quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

CLÍNICA DA DOR

Hoje iniciamos o ano de estudos referente á clínica da dor.
O grupo é composto por residentes, médicos e psicóloga.
Destina-se ao estudo da dor em pacientes com demandas diversas.
Há uma supervisão semanal das atividades propostas no cronôgrama.
Hoje revisamos o cronôgrama proposto e os temas dos trabalhos que deverão ser apresentados como trabalhos de conclusão de curso.
Além disso falamos a respeito de algumas observações relacionadas aos trabalhos apresentados no ano passado.
A programação do encontro de hoje também incluiu a apresentação da Dra. Emilia, médica anestesista e membro ativo da clínica da dor no Hospital Santa Izabel.



Seguem alguns tópicos do relato:

A Dra. Emilia falou do inicio da formação da clínica da dor no HSI.
Tudo começou no ano de 2000, quando a Dr. Sentiu a necessidade das interveções continuadas aos pacientes com demanda diversas relacionadas a dor crônica.
O trabalho de formiguinha foi feito aos poucos. Inicialmente voltado ao entendimento dos cirurgiões das necessidades das intervenções. Não havia sala destinada ás consultas, não havia equipe para compartilhamento de idéias e implementações. Além disso as receitas eram distribuidas como podiam. Na verdade o atendimento era feito sem maiores suportes ambientaes, mais com muita humanização e persistencia por parte profissional.
Aos poucos o trabalho foi sendo conhecido e solicitado de maneira interdisciplinar. As equipes de fisioterapia, enfermagem, ortopedistas, foram absorvendo e disseminando informações sobre o trabalho que estava nascendo.

Em seguida a equipe foi crescendo, chegou o Dr. Fábio, a Dr. Lilian e a Dr. Anita Rocha, que hoje esta afrente da coordenação deste grupo de estudo.
A Dr. Emilia falou da importancia da escuta e do acolhimento aos pacientes com dor.
Além disso, o Hospital não dispõe de uma equipe só para esta demanda. Em media são atendidos de oito a dez pacientes por dia na sala hoje destinada ás consultas dos pacientes com dor. Segundo a Dr. Emilia a diretoria do hospital ainda não enchergou a necesidade da formação de uma equipe multidisciplinar para atender estas demandas. Além disso, ao longo destes onze anos as diretorias da instituição foram se renovando e a importancia do trabalho foi tendo que ser reconhecido a cada mudança de gestão. O que tornou a importancia da criação de uma equipe destinada á estes pacientes sem muita relevãncia.
Um outro tópico relevante foi a respeito das peculiaridades desta demanda, carências, e como estes pacientes transmitem toda a sua garga emocional aosm seus familiares.
São pacientes, na mairia das vezes, psicologicamente fragéis, dependentes e ansiosos.
No encontro também foi pontuado a importancia do comprometimento com o estudo e, em alguns momentos houveram situações de descontração e, até emoção, como todo bom encontro que se preza. Ao final, fechamos com um cofe break, trazido por um colega que é representante e que também se disponibilizou a nos trazer informações teoricas sobre o assunto. Enfim, bastante solicito.

Na conclusão falamos também da importância da obtenção da informação, referente a literatura oferecida. E a sensação após a conclusão foi a de satisfação, por ter recebido boas informações históricas sobre o inicio das atividades de dor no local, direcionamento para o estudo e assessibilidade ás informações e as demandas.
Adorei a primeira impressão!

Até a próxima quinta!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

PSICOLOGIA DISCUTE ESTRATÉGIAS DE COMBATE AO RACISMO



I PSINEP. Trata-se de um encontro de psicólogos negros e pesquisadores da questão racial em psicologia.
O encontro aconteceu em Outubro no Instituto de Psicologia de São Paulo.
Além da rede de relacionamento criada entre os pesquisadores, os mesmos puderam discutir assuntos como Relações Raciais e Subjetividade.
Participaram cerca de 200 pessoas, vieram participante de Angola e Estados Unidos.
Como sempre os Psicólogos antenados com o compromisso  e a inclusão social!

Por isso que é bom ser Psicólogo!

Abaixo segue um artigo interessante retirado do site do CRECI-RS.
O racismo e o Brasil
Fábio Saltiél - Radialista MTB:10789



Racismo no Brasil é, no mínimo, uma atitude de ignorância as próprias origens. Qual é o antepassado do “verdadeiro brasileiro”? Indígena (os primeiros povos a habitar a terra do ‘Pau Brasil’)? Os negros (que foram trazidos para trabalhar como escravos e, ainda, serviram de mercadoria para seus senhores)? Os portugueses (que detém o status de descobridores desta terra)? Porém, pode ser a miscigenação de todas as raças, como vemos hoje? Afinal de contas, aqui se instalaram povos de todos os lugares do mundo. Portugueses, espanhóis, alemães, franceses, japoneses, árabes e, ultimamente, peruanos, bolivianos, paraguaios, uruguaios e até argentinos vivem neste país que é hospitaleiro até demais com os estrangeiros e, muitas vezes, hostil com sua população.


O que existe por aqui é muito racismo camuflado e que todo mundo faz questão de não enxergar. Os alvos, mesmo que inconscientemente, sempre são os mesmos. Negros, mestiços, nordestinos, pessoas fora do padrão da moda, ou seja, obesos, magrelas, altos demais, baixos ou anões e, principalmente, os mais pobres sofrem com a discriminação e não conseguem emprego, estudo, dignidade e respeito. Estes não têm vez na sociedade brasileira!
Segundo a Constituição Brasileira, qualquer pessoa que se sentir humilhada, desprezada, discriminada, etc...por sua cor de pele, religião, opção sexual...pode recorrer a um processo judicial contra quem cometeu tal atrocidade. Mas, neste país, a verdade é que ninguém encara isto seriamente e quando atitudes idênticas.
Para exemplificar isso, basta visitar as faculdades, os pontos de encontro (como bares, danceterias, teatros e cinemas) ou, até mesmo, se tiver mais coragem, verificar o revés da história, ou seja, favelas e presídios. Claramente, nesses lugares, este racismo hipócrita e camuflado vem à tona e causa espanto em muitas pessoas que não ‘querem’ encarar a verdade dos fatos.
Atualmente, a população brasileira faz parte do ‘vira-latismo’ mundial. Quantas pessoas mestiças nascidas no Brasil você conhece ou, pelo menos, já viu? Quantas vezes você ouviu alguém dizer que...”meu avô era africano, minha avó espanhola”, ou então...”meu pai é japonês e minha mãe é árabe”? Quando representantes ‘tupiniquins’ participam de eventos esportivos ou sociais, o que vemos são pessoas de diferentes raças, mas apenas um sangue, somente uma paixão, o Brasil.
Daqui para frente, tudo tem de ser diferente! O brasileiro tem de valorizar e acreditar em suas virtudes, para que um dia este país tenha condições de lutar com igualdade pelos seus direitos e por todos nós, além de almejar um posto de destaque no cenário mundial. Caso contrário, seremos sempre o país do futebol, do melhor corredor de automobilismo, da melhor ginasta, do melhor carnaval, mas, nunca teremos cadeira fixa nos conselhos mundiais, como a Organização das Nações Unidas, que definem as regras econômicas e comerciais vigentes.


Ao final do I PSINEP algumas propostas foram aprovadas para o Sistema Conselhos de Psicologia.
Confiram: http://www.pol.org.br/
Até mais.