segunda-feira, 30 de maio de 2011

VOCÊ SABE O QUE É PSICANÁLISE?

Psicanálise é um estudo, uma ciência desenvolvida por Sigmund Freud como método de tratamento de distúrbios nervosos ou psíquicos.
O método é o da catarse, que consiste em estabelecer relação entre tudo o que o paciente leva à terapia, desde conversas, comentários, sonhos e todos os outros sinais do inconsciente.
A psicanálise considera três niveis de consciência: Consiente, pré-consciente e insconsciente.
 

O método psicanalítico de Sigmund Freud, consistia em estabelecer relações entre tudo aquilo que o paciente lhe mostrava, desde conversas, comentários feitos por ele, até os mais diversos sinais dados do inconsciente.
Em resumo: “ A Psicanálise é, em essência, uma cura pelo amor.”  Sigmund Freud


quinta-feira, 26 de maio de 2011

PSICOTERAPIA PARA TODOS!

A psicoterapia é definida como “tratamento dos problemas e transtornos psíquicos do individuo por meios psicológicos”, é uma técnica da psicologia, abrangendo varias correntes teóricas. Este atendimento é utilizado no tratamento de dificuldades emocionais, problemas de relacionamento e transtornos mentais, como pânico, ansiedade, anorexia, depressão, etc. 
O atendimento Psicólogico Clínico é um atividade enriquecedora para ambas as partes. Foi durante estas práticas que as teorias freudianas foram elaboradas. Sem prática nada feito!
Têm pacientes que não dá para deixar no consultório, são casos peculiares, pensantes, não apenas pontuais.
Estes nós levamos para casa, para os momentos de reflexão e estudo.
A clínica é intrigante, reveladora, profunda e porque não perigosa. A sombra esta alí.
Você começa a pensar sobre o limite muito pequeno que há entre o normal e o patológico.
E que você não é tão forte assim!
O antes desconhecido, torna-se estranhamente familiar. Para ums inicia-se um filme de terror, para outros de suspense e para os mais avisados uma busca constante.


Um dia desses li um pequeno artigo que citava freudianos desta maneira: "Para os maus freudianos o problema sempre é a mãe, mas para os bons freudianos sem mãe nada feito", estava escrito mais ou menos desta forma.
Não importa, na maioria das vezes como esta escrito, o importante mesmo é como isso se torna relevante para você!
Assim é a clínica, algo ali, em algum momento vai soar diferente, vai trazer sentido, vai te proporcionar inshigts, vai te trazer luz.
Eu sou fã da terapia psicológica, me faz muito bem ambos os lados.
Vamos todos fazer terapia e nos proporcionar momentos de luz! Este é o meu convite da semana para todos aqueles que estão em busca de si mesmo,

Um grande abraço fraterno,

quarta-feira, 18 de maio de 2011

FILHOS: SUPERPROTEÇÃO É A MELHOR SOLUÇÃO?

(Ângela Góes)
Em 2003, crianças e adultos de todo o mundo se emocionaram com o filme "Procurando Nemo", que conta a saga de dois carismáticos peixinhos: o supercauteloso Marlin e seu filho, o curioso Nemo. Viúvo, Marlin assume a responsabilidade de criar o filho sozinho, protegendo-o de todos os perigos. Apesar de bem-intencionado, o pai erra na mão e sufoca Nemo com tanto cuidados. Resultado: na tentativa de provar que é capaz de se virar sozinho, Nemo se mete em confusão. A história é infantil e tem final feliz garantido. Na vida real, a 'Síndrome de Marlin', como vem sendo chamada a superproteção paterna, tem sido motivo de preocução.
                                              
                                                 FRÁGIL!

É tênue a linha que separa a proteção da superproteção. Quem ama, claro, cuida. Em doses normais, cuidado não traz prejuízo. Já o exagero pode trazer mais malefícios do que benefícios.


Segundo a terapeuta Zulma Taveiros Guimarães, do Núcleo de Casal e Família da Sociedade de Psicanálise do Rio, crianças superprotegidas se tornam adultos dependentes, inseguros, imaturos e medrosos, sem autonomia e incapazes de tomar decisões.


- Quem cresce esperando que alguém sempre lhe dê todas as respostas, as fórmulas prontas, não desenvolve a capacidade de pensar soluções criativas para lidar com imprevistos. Não cria imunidade para se proteger quando está sozinho - diz Zulma.


Falando assim, parece fácil. Mas só quem é pai ou mãe sabe o drama de educar o filho em um mundo cada vez mais violento. Crianças, jovens e adultos estão mais expostos a certos perigos do que há alguns anos. Nessa conjuntura, é normal querer adiar certas liberdades, a fim de evitar que os filhos fiquem expostos a perigos reais e concretos. Até certo ponto, isso se faz necessário. Mas é preciso tomar muito cuidado para não usar a violência como desculpa para que os filhos não assumam responsabilidades para as quais estão prontos.


- O ser humano aprende com as adversidades, com erros e acertos. Pessoas resilientes são aquelas que vivenciam as dificuldades e saem fortalecidas dessas experiências - afirma a pedagoga Sônia Mendes, da Associação de Terapia Familiar do Rio.


Segundo especialistas, o problema é que os pais estão com medo de tudo. E acham que podem evitar a violência, os acidentes de carro, as drogas e a sexualidade precoce prendendo os filhos dentro de casa. Uma ilusão. Engana-se o pai que acredita que pode anular todos os riscos a que o filho está exposto. Essa tentativa pode até ter um efeito indesejado. O filho pode rejeitar a superproteção e furar o esquema de segurança imposto, expondo-se ainda mais.


- A melhor proteção que um pai pode oferecer ao filho é dar responsabilidade para que ele faça suas próprias escolhas, avaliando primeiro as necessidades e possibilidades de cada faixa etária - aconselha a filósofa e educadora Tânia Zagury, autora de "Encurtando a adolescência" (Ed. Record).


Para o psiquiatra e educador Içami Tiba, os superprotegidos são os que mais correm riscos, pois fazem coisas escondidas.


- Os pais erram achando que os seus filhos são diferentes dos outros, melhores que os outros. Erram ao enxergar os filhos como vítimas de más companhias - alerta.


Ter discernimento sobre o que é ou não é realmente perigoso; saber o momento certo de prendê-los e soltá-los não é tarefa fácil. É preciso sensibilidade e atenção.


- É importante que os pais reflitam, conversem com outros pais, outros filhos, psicólogos e educadores. É bom ouvir opiniões, discutir estratégias. As trocas são muito positivas e podem apontar caminhos. Só não vale esperar por fórmulas prontas. Isso não existe - conclui Zulma.

Este artigo foi retirado do Globo Online em  07/11/2005. E uma das coisas que mais gosto nele é que quanto mais o tempo passa mais ele fica atual. Eu como mãe sei o quanto é difícil deixar a semente brotar sem maiores interferencias, palpites, toques, opiniões, medos e tal. Precisamos reconhecer a importância de se conter, além de reconhecer que, apesar de um dia terem sido um só (mãe e filho) agora já não é mais assim, o cásulo precisa se romper, a individualidade precisa existir.......a dor do parto não é fraca, mais muito mais forte precisamos ser para educar e dar ao filho tudo o que ele precisa, mas apenas o que ELE precisa e não o que NÒS precisamos!


Um beijo e até mais!


terça-feira, 3 de maio de 2011

PSICOLOGIA HOSPITALAR- UM OLHAR DIFERENCIADO!


O Psicólogo hospitalar atua geralmente segundo um modelo biopsicossocial que assim como a abordagem holística busca observar o indivíduo em todos sistemas com quem interage (familiar, social, biológico, psicológico...) simultaneamente e com inter-relações constantes entre elas. Mas também existem psicólogos mais voltados para a psicologia clínica atuando geralmente junto com a psiquiatria em hospitais psiquiátricos ou em centros especializados em aconselhamento.
É comum que o trabalho do psicólogo seja feito em associação com o Assistente social, principalmente em serviços cujo o objetivo seja o Acolhimento Psicossocial.
Segundo Queiroz e Araujo (2007), o psicólogo hospitalar contribui para a equipe multiprofissional de saúde participando ativamente da tomada de decisões, principalmente ao fornecer e solicitar mais informações e ao expandir discussões durante as reuniões de equipe. Essas atitudes ajudam a manter uma visão global do paciente e chamar atenção para outros pontos de vista. Suas contribuições são maiores quando os pacientes são acompanhados desde a chegada ao hospital e a equipe do hospital já tem padrões de comunicação bem estruturados para uma abordagem multidisciplinar adequada.
Entre as atividades do psicólogo da Saúde definidas pelo Conselho Federal de Psicologia (2003a), o psicólogo hospitalar estão:


Caros Colegas, vou logo avisando a vocês, para trabalhar na área da Psicologia Hospitalar o Psicologo precisa ter vocação para a área de saúde. Precisa ter vocação para trabalhar com humanização e lidar naturalmente com questões referentes á dor, sofrimento e morte, como temas que fazem parte do cotidiano da natureza humana.
Segue uma recomendação MARAVILHOSA de leitura: “Sobre a Morte e o morrer” de Elisabeth Kluber-Ross. Demais!
Segue Colocações Imperdivéis da Autora!
"Depois de passar por todas as provas para as quais fomos mandados à Terra como parte de nosso aprendizado, podemos então nos formar. Podemos sair de nosso corpo, que aprisiona a alma como um casulo aprisiona a futura borboleta e, no momento certo, deixá-lo para trás. E estaremos livres da dor, livres dos medos e livres das preocupações ... livres como uma linda borboleta voltando para casa, para Deus ... em um lugar onde nunca estamos sós, onde continuamos a crescer, a cantar, a dançar, onde estamos com aqueles a quem amamos e cercados de mais amor do que jamais poderemos imaginar."
“Escutem o som de suas vozes. Escutem como se o chamado fosse música, uma linda música. Posso garantir que as maiores recompensas da vida virão do fato de vocês abrirem seus corações para os que estão precisando. As maiores bênçãos vem sempre do ajudar aos outros.”
A roda da Vida - Elisabeth Kübler-Ross



Um Grande Abraço á Todos!